Este é um escaparate que se baseia na leveza de estruturas e na transparência. É composto pela mesa Nomos, design de Norman Foster no ano de 1986, um jovem ícone do design universal, com a particularidade de ter nascido como um programa de móvel de escritório e que, pela sua versatilidade, pode ser utilizada como mesa de reuniões, de escritório, de recepção, ou dentro de uma habitação como mesa de sala de jantar. A acompanhar estes elementos está uma outra peça que encaixa perfeitamente no texto anterior, alterando-se apenas a expressão «jovem ícone», pois esta cadeira, design de Charles & Ray Eames, data do ano de 1958, e neste caso o seu revestimento é uma malha branca que a torna ainda mais leve, se é que isso é possível. Em cima da mesa, e como se de nuvens se tratasse, ou o skyline de uma cidade futurista, apoiamos uma colecção de jarrões desenhados por Alvar Aalto e apresentados na Exposição Universal de Paris em 1937, com a natureza como inspiração, a sua misteriosa forma sobressaiu em total oposição ao pensamento centrado nas máquinas nessa época. Aalto acreditava que unindo os conhecimentos dos designers e artesãos, seria possível alterar o rosto da industrialização.